Insular Memories
Mixed media: jigsaw puzzle, polystyrene foam and gel ink pen
100x100 cm (each work)
Solo exhibition at SESC Ipiranga, São Paulo, Brazil 2013
Insular Memories
Scenography of the attached room based on the project
By Duda Arruk
SESC Ipiranga, São Paulo, Brazil 2013
Insular Memories
Scenography of the attached room based on the project
By Duda Arruk
SESC Ipiranga, São Paulo, Brazil 2013
"Insular Memories are like small islands formed by the memories of those who visit them. It follows the footsteps of the popular saying "no man is an island" instead of what the word insular - and art in its “no-exchanges aura” - suggests. It expands beyond its limits and mix playfully creeds and colors in an unique collective life-art project. However, despite the concept of unity in diversity, it also brings reflections concerning our relationship with each other and the space we inhabit. The project analyses the idea of utopian collectiveness, without ethnic, cultural or religious conflicts which are the common features of contemporary society.
Insular Memories is a participatory art installation in which each visitor receives a jigsaw-puzzle white piece. Each visitor is invited to intervene by fulfilling a piece of the jigsaw-puzzle with color pen. By fulfilling the piece, the public is free to express themselves as they wish, through both drawing and writing. After filling the piece, the public fix the piece on the installation panel. The fixation of the pieces on the panel is done progressively, until the panel are completely filled. "
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Memórias Insulares
"Memórias Insulares são como pequenas ilhas formadas pelas lembranças daqueles que as visitam. Seguem os rastros do dito popular "nenhum homem é uma ilha" ao contrário do que a palavra insular - e também a arte em seu estado sem trocas - sugere. Expandem-se além dos seus limites cartográficos e misturam credos e cores em um único convívio coletivo, trazendo reflexões sobre a nossa relação com o outro e com o espaço que habitamos."
"(...)Estas ilhas são quebra-cabeças criados coletivamente sob as estruturas plásticas e conceituais definidas pela artista. Este processo de criação coletiva é como a elaboração de uma estrutura visual em que cada peça desenhada pelo público entra em relações semânticas com as demais peças circundantes, criando novas e possíveis interpretações entre elas. Cada bloco é, metonimicamente, uma pessoa, uma sentença visual que, no conjunto, compõe um texto escrito coletivamente, frase a frase, bloco a bloco. Por exemplo, livros despretensiosamente deixados em uma mesa, caoticamente (des-)organizados, fazem com que um Barthes, um Luis Fernando Verissimo, um Borges e um Bakhtin de repente passem a tecer significações pelo mero fato de estarem próximos, como se suas estórias, temas e personagens de repente passassem a compartilhar um espaço imaginário em cima desta mesa. Descontrole semântico de evocação dadaísta, ordem que nasce da desordem: ninguém tem o controle destas Memórias até que elas estejam concluídas e isto parece clamar por uma definição taxonômica: colaboração ou interatividade? Criação visual é certamente um processo de produção de significados, de semantizações e codificações; se por um lado o artista concebe o projeto, por outro o público dá-lhe vida, constrói sua narrativa, e ambos colaboram nessa criação.(...)"
Christopher Zoellner , Doutor em Artes e Design Têxtil
Tama Art University, Japão Tóquio, Abril 2011