Islands
Mixed Media: gel ink pen, collage of Japanese islands maps, paper and petri dishes
15x2 cm (each petri dish) 2014/15. Total 60 units.
Exhibition Don't Ask Me Where I am From
Imago Mundi Fondazione Benetton, Treviso Italy, 2019
Aga Khan Museum, Toronto Canada, 2020
Photo Marco Pavan

Exhibition Olhar Incomum
Oscar Niemeyer Museum, Curitiba, Brazil 2016
Photos: Tatewaki Nio

 

"(...) Another artist who uses the verbal code in image is Erica Kaminishi, who currently lives in Paris. The conjunction of the verb with an image is frequent in Japanese painting - and, not for nothing, Japan is the country of manga. However, Kaminishi combines these two elements in a differentiated way, inserting Fernando Pessoa's poems into images, so that it is only possible to distinguish the letters with careful observation at an appropriate distance from the work. Despite being a descendant of the third generation, she is one of the artists who has the issue of Japanese identity as a strong theme of her work, for her personal experiences of having lived in Japan twice: one working and another as a master and doctoral student. (...) The Islands series, made of layers of foam installed in petri dishes, is associated with the record of the pregnancy period of her first child: every week she produced one or more islands whose references are Japanese. Here we see the question of  isolation, or the end of this condition, expressed in the experience of feeling, for approximately forty weeks, the change of her body, the existence of another life within, and the identity of herself and the new being to come (...)"
Michiko Okano.
Professor of Asian Art History at Unifesp (Federal University of São Paulo

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Ilhas

"(...) Outra artista que faz a utilização do código verbal em imagem é Erica Kaminishi, que mora atualmente em Paris. A conjunção do verbo com a imagem é frequente na pintura japonesa – e, não à toa, o Japão é o país dos mangás. Contudo, Kaminishi combina esses dois elementos de forma diferenciada, inserindo poesias de Fernando Pessoa em imagens, de modo que só se torna possível distinguir as letras com uma cuidadosa observação a uma distância apropriada do trabalho. Apesar de ser descendente de terceira geração, é uma das artistas que tem a questão da identidade nipônica como forte tema dos seus trabalhos, pelas suas experiências pessoais de ter vivido no Japão duas vezes: uma trabalhando e outra como aluna de mestrado e doutorado. (...) A obra Islands, feita de sobreposição de camadas de foam contidas em placas de petri, associa-se ao registro do período da gravidez do seu primeiro filho: toda semana ela produzia uma ou mais ilhas, cujas referências são japonesas. Verifica-se aqui a questão do isolamento, ou do fim dessa condição, expressa na experiência de sentir, durante aproximadamente quarenta semanas, a mudança do seu corpo, a existência de outra vida no seu interior e a identidade de si própria e do novo ser que está por vir. (...)"
Michiko Okano.
Profa de História da Arte Asiática na Unifesp (Universidade Federal de Sao Paulo)