“The drawing has always been part of my artistic repertoire, being very close to the idea of a visual diary, whose elements are found in the poetic of the written word – sometimes mine, sometime others’.
The words are traced meticulously aligned and at the same time they are used to create the contextual ideas, they are transformed into compositional forms of the drawing. Created in overlapping layers, the compositions form topographies whose contour lines delineate my childhood memories of an absent culture (Japan), but vivid in my family’s environment in Brazil; and the impressions of my real experiences, registered along my journey between different homes and cultures.
By these paths, my pictorial words sail in a hybrid environment involving a range of mixed media and also technical instruments that allude to a scientific process of cellular culture; as an analogy of isolating the object to investigate its origins and its identity.
Thus, I go beyond the limits of paper and my Poems-Maps-Cells artworks become imaginary lands; territories designated by my look, but traced as a home without physical and cultural boundaries."
“O desenho sempre fez parte do meu repertório artístico, estando muito próximo da idéia de um diário visual, cujos elementos eu encontro na poética da palavra escrita - ora minha, ora de outrem.
As palavras traçadas minuciosamente alinhadas, ao mesmo tempo que formam a idéia contextual, tranformam-se nas próprias formas composicionais do desenho. Construídas em camadas sobrepostas, as composições formam topografias cujas curvas de nível delineam as lembranças de uma cultura (um Japão) ausente, mas presente no ambiente familiar; e as experiências reais, registradas ao longo do meu percurso entre diferentes lares e culturas.
Por estes caminhos, minhas palavras pictóricas navegam em um ambiente híbrido que envolvem variados meios e também instrumentos técnicos que aludem à um processo científico de cultura celular; como uma analogia em isolar o objeto para investigar suas origens e sua identidade
Assim, ultrapasso os limites do papel e os meus mapas-poemas-celulares tornam-se lares imaginários – territórios designados pelo meu olhar, mas traçados como um abrigo sem limites físicos e culturais.”